Não venderemos ilusões mas seremos portadores da esperança, afirma Rodrigo

Rodrigo Cardoso
Maurício Maron

O sindicalista Rodrigo Cardoso nasceu em Mascote, Bahia, onde viveu até os 12 anos de idade. Filho de uma dona-de-casa e de um trabalhador rural dono de um pequeno comércio na cidade, viu a vida mudar com a crise do cacau. Teve que se transferir para Vitória (ES) e só retornou para a região no momento de fazer o ensino superior, na Universidade Estadual de Santa Cruz, no final dos anos 90.

Estudou Direito e Ciências Sociais. Paralelamente aos estudos, ingressou no Banco do Brasil. Atuou nas agências de Itapé, Itabuna e Ilhéus. Aos 40 anos, Rodrigo é casado e tem uma filha de 4 anos.

O gosto pela política começou ainda na universidade. Militou no Movimento Estudantil, em especial no Centro Acadêmico de Direito João Mangabeira, no Diretório Central dos Estudantes e representou os estudantes no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UESC. Logo se filiou ao PCdoB e hoje atua no movimento sindical bancário, com atuação na Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

Na última eleição, Rodrigo foi candidato a vice-prefeito na chapa do empresário Carlos Machado, o Cacá Colchões. Foram derrotados pelo atual prefeito Mário Alexandre. Semana passada, o seu partido definiu que Rodrigo é o nome do PCdoB para a sucessão de Mário Alexandre e lançou oficialmente a sua pré-candidatura a prefeito de Ilhéus.

Nesta entrevista concedida ao jornalista Maurício Maron ele avalia a atuação do governo e a cidade. Explica porque, na eleição passada, se aliou ao PP do então prefeito Jabes Ribeiro, de quem era crítico ferrenho durante a gestão. E, claro, fala sobre o futuro e as chances de um partido de esquerda governar Ilhéus, a partir de 2020.

Acompanhe a entrevista.

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Na sua opinião os reflexos políticos e econômicos da crise nacional têm efeitos, também, na política municipal?

Muito grande. Primeiro o Brasil precisa sair do ciclo de crise que vive, principalmente desde 2015, quando o Aécio (Neves) renegou aceitar a derrota eleitoral (para Dilma Rousseff) que sofreu e, a partir daí, associado com o Eduardo Cunha, passou a sabotar o governo e iniciar o processo de golpismo no Brasil. Agora a eleição do (Jair) Bolsonaro que não tem alternativas para a retomada de crescimento do País.  Nem ele, nem Paulo Guedes, têm proposta para diminuir o desemprego, de sair da estagnação econômica. Isso acaba influenciando nos municípios. O desemprego cresceu em todo o País. Em Ilhéus, também. O desemprego criou uma dificuldade extra na economia de todo poder público. Congelar, estagnar economia, isso acaba também diminuindo a arrecadação do poder público. Fora as mudanças na legislação, que impactam diretamente os municípios, a exemplo da Emenda Constitucional 95, que foi aprovada ainda no Governo Temer, que congelou os investimentos públicos e vai refletir na diminuição dos valores que a União vai repassar para os municípios. Já está refletindo. A Lei do Fundeb que está acabando no ano que vem representará a diminuição de recursos para a educação, se não houver um posicionamento político do Congresso Nacional. Isso é um outro reflexo negativo para os municípios. A política de valorização do Salário Mínimo que também esgota a legislação este ano... se ela não for renovada, vai diminuir ainda mais a massa salarial e isso reflete na economia dos municípios. A própria Reforma da Previdência que foi aprovada, impacta diretamente nos municípios. Quase 70 por cento dos municípios do Brasil recebem mais recursos de beneficiários da Previdência do que do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM.

Faltando ainda um bom tempo para a eleição, o seu partido já oficializou sua pré-candidatura a prefeito. Não foi cedo demais oficializar?

Primeiro é bom avaliar sob o ponto de vista político, os ciclos da política que acabam sendo de certa forma determinados pelos calendários eleitorais. O ciclo das eleições gerais que acaba puxando mais para o debate geral e o ciclo das eleições municipais traz mais para a avaliação política da realidade local. E, assim, desde que se instituiu a reeleição, toda a eleição acaba sendo uma avaliação sobre a continuidade ou não do mandato de um gestor. Se ele merece ser reeleito ou não. Então o partido partiu da análise do governo de Mário Alexandre. Naquele primeiro momento disputamos a eleição passada e resolvemos dar um tempo, aceitar o resultado da eleição, da vontade do povo. Isso é democracia. Também dar um tempo para o prefeito exercer o seu mandato da melhor forma possível.

"São pessoas diferentes. Líderes políticos, inclusive, diferentes. E a gente não é dos que demonizam, né. Acho que Jabes tem virtudes e defeitos. Cacá, também. E as virtudes de Jabes são diferentes das virtudes de Cacá. Os defeitos, também."

E agora?

Nos voltamos primeiramente para a pauta nacional e fomos observar o governo. E a gente registra logo assim, dentro da análise que chegou a nossa decisão, uma dificuldade que ele tem de ser um governo muito do improviso, no qual ele tem pouco gosto pela gestão. De onde a gente tira esse diagnóstico? O próprio início do governo. Marão dava declarações elogiando o processo de transição do governo anterior para o dele. E, nesse momento, o que se imaginava? Que ele fizesse tudo para garantir que esse processo de transição não houvesse descontinuidade do serviço público. Porque esse é o objetivo da transição. No entanto, as primeiras semanas do governo, vários contratos de prestação de serviço e de fornecedores foram vencendo como se não tivesse havido o processo de transição. E o município, logo nos primeiros meses, entrou no Cauc (espécie se Serasa do serviço público).

Durante um certo tempo ele dizia publicamente que após a posse percebeu que o governo anterior não mostrou a realidade que dizia entregar.

Bom, aí, se você está montando uma equipe de transição, técnica em tese, para sentar com o gestor anterior, e sua equipe técnica não tem a capacidade de avaliar se o que está sendo apresentado é verdade ou não é... aí é complicado.

"Estamos dialogando com paciência, entendendo a legitimidade das táticas políticas de cada um. Inclusive com respeito se isso, lá na frente, não se consolidar em uma unidade do ponto de vista eleitoral."

E quando o partido descobriu que estava no lado da oposição?

Quando a gente voltou a fazer uma análise mais profunda da gestão... a questão da saúde, que foi um dos principais motes da campanha dele... “Cuida de mim, doutor!”... e aí na questão da saúde, tivemos um investimento importantíssimo do governo do estado, o Hospital Costa do Cacau. Desde o governo anterior, o governo do Estado já tinha discutido com a gestão anterior e parecia um consenso de que, ao construir o Hospital Costa do Cacau, o governo iria desativar o Regional Luiz Viana Filho, que acabava sendo um desaguadoro das ineficiências da Atenção Básica do município. E o governador teria dito que iria transformar o Luiz Viana Filho em um hospital Materno-Infantil e iria ajudar no processo de fortalecimento da Atenção Básica do município. Investimento, reforma de posto, equipamento. No início do seu governo, Mário se reuniu com o secretário de Saúde do Estado, reafirmando tudo isso e, no processo de construção do novo hospital, você não viu o governo de Marão avançar em nada nesse planejamento para os investimentos necessários na Atenção Básica na saúde. Tanto que na própria inauguração do Costa do Cacau, o governador Rui Costa teve que dar uma bronca pública nele, quem estava lá ouviu. E nesse íntere entre o fechamento do Regional e efetivamente os investimentos do Estado começarem a fazer efeito, nas reformas, abertura de postos, na cessão de equipamentos e servidores, foi um período quase de caos na saúde do município, que levou o povo a um sofrimento desnecessário.

Mas a gestão do prefeito Mário Alexandre não tem nada de boa?

Tem dois elementos que a gente considera positivos. O fato de que, em relação ao governo anterior, melhorou o diálogo com os movimentos sociais. E teve uma política, no início da sua gestão, de revisar o salário dos servidores públicos, que o governo anterior tinha deixado congelado. Isso a gente registra como pontos positivos. No entanto, nas demais questões, ou não teve avanço, ou o avanço foi muito pequeno.

"Tem que se trabalhar na transição. Não dá para um prefeito se eleger e tirar férias e ir curtir. Vai pedir voto pro povo pra ganhar a eleição e tirar férias?"

E o afastamento de centenas de servidores não concursados, que ingressaram no serviço público entre 83 e 88, quando ainda não se exigia o concurso público, agora sem o emprego e sem o recebimento sequer os seus direitos de trabalhador... Como vocês analisam isso?

Isso foi a gota d'água para nossa decisão de irmos pra oposição a Marão. Foi a demissão dos servidores efetivos que dedicaram décadas de suas vidas ao serviço público, e, já próximos à aposentadoria, sofreram com a perversidade de Marão e hoje muitos passam necessidade, em uma situação de humilhação que nenhum trabalhador merece.

Há outra critica que o senhor considera importante à atual gestão?

Só a pouco mais de um ano do fim do mandato, o prefeito começa a debater um projeto de mobilidade, graças à iniciativa louvável de organizações da sociedade civil e do governo do Estado. Nos dois anos anteriores, optou por reajustes das tarifas do transporte coletivo que sacrificaram ainda mais o povo, com um serviço de qualidade duvidosa, ônibus caindo aos pedaços, geralmente lotados e constantemente em atraso.

"A gestão de improviso que Marão faz, para nós, isso não vai levar a cidade à frente. (...) Parece que as coisas vão acontecendo e você não tem muita visão pra onde você quer chegar."

Claro que na ótica do partido que faz oposição ao governo, o que falta ao prefeito para não passar por estas críticas do PCdoB, por exemplo?

A principal questão que e gente leva, que a gente aborda, é o comportamento de Marão. Ele vai debater com setores, vai debater com as pessoas, ou não vai – às vezes vai, às vezes não vai, às vezes manda – mas não expõe a dificuldade que tem e não garante aquilo que diz que vai fazer. O momento mais paradigmático disso tem poucas semanas, quando houve uma manifestação na ponte do pessoal de Acuípe, Santana, Santaninha, Repartimento, que acabou fechando a ponte e as pessoas se revoltaram. Aí você ouve a história do pessoal e vê que não é só a história que o pessoal contou. Na imprensa estava saindo, esse pessoal já tinha ligado pro rádio... já tinha se reunido com secretário, diretor há meses. Uma situação de descaso com essa população. Aí há meses estas pessoas estão tendo dificuldades para trazer a produção, criança tendo dificuldade para ir pra escola, idoso tendo dificuldade de acessar serviço público...

... o prefeito dirá: “não dá para atender tudo de vez” ...

Esse povo estava sendo enrrolado por meses, chega ao cenário que o desespero levou ao fato que tiveram que fazer uma manifestação daquele peso. Aí depois da manifestação, resolve o problema. Então qual é a situação: se ele tivesse dialogado com seriedade com estas pessoas... e aí leva estas pessoas à revolta, a população toda sofreu no trânsito por causa da irresponsabilidade. Por que se ele tivesse resolvido, como resolveu depois, não precisava o pessoal fazer aquela confusão toda. Então Marão é um “prefake”, né. Prefeito que fica divulgando fakes.

"Desde que se instituiu a reeleição, toda a eleição acaba sendo uma avaliação sobre a continuidade ou não do mandato de um gestor. Se ele merece ser reeleito ou não."

A direção do PCdoB se apresenta de oposição. Mas o único vereador da sigla na cidade é da base do prefeito.

A relação do PCdoB com o vereador Nerival, que está no segundo mandato pelo partido, é uma relação assim... de divórcio consensual. Já era uma relação em muita dificuldade, por conta deste posicionamento político dele e, efetivamente, ao tomarmos o posicionamento de irmos para a oposição política, nós o desautorizamos publicamente, pelos posicionamentos deles alinhados de forma sistemática à base do governo. E a gente convidou o vereador a seguir o rumo que fosse melhor politicamente para ele. Mas fora do PCdoB. Ele já está com o caminho dele traçado...

Ele continua no PCdoB até o momento.

... continua formalmente. Mas vai sair na janela partidária. O partido já tem isso de forma acordada com o vereador.

"Quase 70 por cento dos municípios do Brasil recebem mais recursos de beneficiários da Previdência do que do Fundo de Participação dos Municípios, o FPM."

O que falta à gestão municipal e que teria numa futura gestão sua?

A gestão de improviso que Marão faz, para nós, isso não vai levar a cidade à frente. A gente tem três elementos que considera fundamentais. Primeiro, o Planejamento. A gente não pode imaginar que Ilhéus, beirando os seus 500 anos, e o povo não sabe a cidade que a gente quer. Parece que as coisas vão acontecendo e você não tem muita visão pra onde você quer chegar. A próxima eleição vai ser uma eleição paradigmática nesse sentido de que é preciso que as pessoas tenham a visão das dificuldades existentes mas, também, de onde quer chegar.  Se você não sabe onde quer chegar, você não tem como caminhar. A gente vai ter um desafio muito grande de fazer planejamento. E fazer planejamento, na nossa opinião, exige um segundo elemento: que é com participação popular. Não dá para achar também que planejamento sai da cabeça de iluminados. Não somos da linha do tecnicismo apartado da soberania popular. A técnica é fundamental mas tem que estar servindo ao anseio popular. E a terceira questão é a transparência. Gestão pública tem que ter paredes de vidro. Não tem como considerar normal, tanto de denúncias sobre problemas de desvios nos mais variados setores da administração pública.

No Brasil, a demora nas apurações...

É o tipo de coisa que você não vê a administração pública dar uma resposta. Esse nível de tolerância como essa administração turva, que as pessoas não têm certeza se o negócio está certo, se está sendo feito com honestidade, para nós, isso é inadmissível. Temos quer ser intolerantes com qualquer suspeita de corrupção.

A burocracia também não emperra a resolução mais imediata dos problemas que afligem a coletividade?

Não seremos nós que vamos vender ilusões para o povo. Mas temos que ser os portadores da esperança. A gente considera que o povo de Ilhéus precisa de ações emergenciais. E isso a gente pretende debater com a população nos próximos meses. A gente quer, nos próximos meses, no debate com outras forças, no debate com a população, com a sociedade civil organizada e especialistas, pensar nestas ações emergenciais. O que é mais urgente dentro das condições do município obviamente para o primeiro ano. Se o povo entender que esse é o caminho, a nossa disposição é de trabalhar desde a primeira semana após a eleição para estar construindo um processo de transição. Por que o primeiro ano é feito ainda no orçamento com o Plano Plurianual da gestão anterior. Tem que se trabalhar na transição. Não dá para um prefeito se eleger e tirar férias e ir curtir. Vai pedir voto pro povo pra ganhar a eleição e tirar férias?

"O afastamento de servidores com mais de 30 anos de serviços prestados,  foi a gota d'água para nossa decisão de irmos pra oposição."

Como unir os partidos chamados de esquerda para vencer esta próxima eleição?

Com muito debate e paciência. Nossa conferência municipal foi um exercício nesse sentido. Antes dela a gente dialogou com os partidos do campo democrático. A gente quer fazer um debate, inclusive, para além da esquerda. Fizemos diálogos com o PT, PSB, PSol, dialogamos com o PP que não é da esquerda mas é do campo democrático. Isso acabou construindo uma relação de debate que só o Psol não veio à nossa conferência. Não sei se por tática ou impossibilidade. Mas o fato é que também temos muita ação conjunta com o Psol, especialmente nos movimentos sociais. Estamos dialogando com paciência, entendendo a legitimidade das táticas políticas de cada um. Inclusive com respeito se isso, lá na frente, não se consolidar em uma unidade do ponto de vista eleitoral, mas que pelo menos a gente vá construindo as relações e as confluências políticas e programáticas que resultem em algo positivo para a cidade.

Na gestão passada, o senhor talvez estivesse entre os maiores críticos, com posicionamento público, ao então prefeito Jabes Ribeiro. Depois disso, aceitou ser o vice a chapa que ele construiu. Isso não é uma incoerência?

Vamos lá. A gente foi muito crítico à gestão do prefeito Jabes. Quando Jabes declarou que não seria candidato à reeleição e o candidato seria Cacá, a gente já, dentro do partido, tínhamos dúvida se iríamos apoiar Jabes ou não... lembro que à época o partido tinha dois vereadores e a gente avaliava no partido se iria apoiar. No momento que ele declarou que não seria candidato à reeleição, nós avaliamos seria possível marchar com Cacá. Essa foi uma decisão de unidade do PCdoB, independentemente da composição da chapa majoritária. O fato de Cacá ser o candidato a prefeito, a gente entendia que seria um bom candidato para aquele momento político que a cidade estava vivendo.

Repito. Não é incoerente isso?

São pessoas diferentes. Líderes políticos, inclusive, diferentes. E a gente não é dos que demonizam, né. Acho que Jabes tem virtudes e defeitos. Cacá, também. E as virtudes de Jabes são diferentes das virtudes de Cacá. Os defeitos, também. Eu estava construindo a minha pré-candidatura a vereador. No entanto, a oportunidade política da composição com a aliança que estava apoiando Cacá, entendeu que o nosso nome poderia agregar. E se chegou à conclusão, ao fim, dentro das condições que estavam dadas para aquela aliança que o nosso nome agregaria na chapa como candidato a vice. Hesitei muito. Por que quando a gente constrói a pré-candidatura (a vereador) a gente estava oferecendo esperança para as pessoas, construindo compromissos com a identidade política que a gente apresenta. Então, à medida que a gente retira a candidatura, acaba de alguma forma, frustrando. Hesitei muito. Mas também como a forma em que a gente apresenta nossos projetos como fruto de uma construção coletiva, acabei aceitando o desafio naquele momento.

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Notas da Redação:

1. É natural que, ao tentar a reeleição, o prefeito Mário Alexandre seja a referência e o "alvo" dos adversários para as críticas feitas à gestão municipal. Desde que iniciamos esta série de entrevistas com os pré-candidatos a prefeito, Mário tem sido lembrado por eles e muitas das críticas, naturalmente, direcionadas à sua gestão. Este site esclarece que há um ano vem tentando uma entrevista exclusiva com o prefeito de Ilhéus. Usou os caminhos tenicamente corretos para isso: a Secretaria de Comunicação Social. A resposta sempre foi a mesma: logo que tiver um espaço na agenda, o prefeito concede a entrevista. A conlusão que chegamos a esta altura é que ou o prefeito está com uma agenda disputadíssima ou não deu importância ao nosso humilde pedido. De qualquer forma, se na condição de prefeito não lhe foi possível falar sobre a administração, continua o espaço aberto neste site, caso o mesmo queira falar sobre política e o trabalho que pretende realizar para sua reeleição. Esta série, repetimos, é dedicada aos pré-candidatos ao Palácio Paranaguá.

2. Da mesma forma, fazemos outro esclarecimento importante. No dia 7 de outubro, enviamos uma mensagem de texto para o empresário Cacá Colchões, convidando-lhe a conceder uma entrevista. O envio da mensagem escrita tem sido padrão para todos os nomes já colocados no xadrez político da cidade. O que sabemos é que a mensagem enviada foi lida mas não houve o cuidado em responder - nem de confirmar, nem de agradecer pelo espaço oferecido. O espaço continua disponível.

3. Citado nesta entrevista, o ex-prefeito Jabes Ribeiro faz uma viagem ao exterior com a família. Não conseguimos estabelecer contato com ele. Não há efetivamente a necessidade de convidá-lo para uma entrevista, já que o mesmo tem reforçado, todos os dias, a tese de que o seu tempo no Palácio Paranaguá já passou e a missão está cumprida.